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O estar leva luminária Armani CX 15, Casual Interiores; luminária Gramp, mesas laterais Concava, Jader Almeida, e de centro de aço corten, tudo Dpot; vasos de cerâmica, Filter; tapete Magreb, By Kamy; mesas Paulico, Etel Interiores; mesas laterais Mini, Interni; banco de caviúna, Varuzza; sofá Bristol, Casual Exteriores; e poltrona Vivi by Sergio Rodrigues, Dpot

Projetada pelo arquiteto Arthur Casas e com design de interiores assinado por Patricia Martinez, a casa de pouco mais de 575 metros quadrados reúne, em dois pavimentos, a leveza e a funcionalidade de um endereço feito especialmente para acolher toda a família. Se no exterior o projeto prioriza a estética minimalista e a integração com os espaços verdes concebidos por Rodrigo Oliveira, salpicados por ipês e jabuticabeira e pelo capim-dos-pampas – alçado a estrela do paisagismo contemporâneo –, na parte social a ideia converge totalmente para a harmonia. “Os anfitriões são jovens e têm dois filhos pequenos, o que revela uma casa bem agitada e que exige fórmulas práticas, mas que também serve como uma espécie de oásis para relaxar”, explica Patricia.

O fato de estar pertinho de São Paulo (a somente 120 km de distância) permitiu imprimir ao décor um ar mais cosmopolita, sem deixar o viés intimista de fora. “Como eles são ligados aos esportes, e gostam de receber hóspedes e cozinhar para os amigos, valorizei uma área conectada com cozinha gourmet, living e churrasqueira outdoor”, ressalta a designer. O brutalismo foi permeado por elementos naturais, muitos dos quais sacados da planta original e pulverizados em diferentes ambientes da residência. A pedra rústica aparece na lareira e no home theater, enquanto os tijolos são protagonistas das suítes – máster, kids (com capacidade para até seis crianças) e dois quartos extras. Fecham a cena o limestone no piso e as ripas de madeira tauari que garantem volumetria extra ao conjunto. “Elaboramos uma dinâmica confortável para os moradores e extremamente convidativa para os visitantes, que conta com a escolha de móveis modernos e de peças icônicas, a exemplo da poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, da cadeira Jenette, dos Irmãos Campana, do banco de caviúna da sala de estar pinçado na Varuzza, das cerâmicas Filter, do tapete listrado Kilim, além das texturas dos estofados e dos mosaicos das mesas de Paulo Werneck que completam o composé chique e superatual do lugar”, pontua Martinez.

A arte é outro diferencial que maximiza o estilo por aquelas bandas, começando pela tela de José Bechara, que exala a dobradinha entre saturação e estruturação, até os trabalhos contundentes de Silvia Mecozzi, Bruno Feder e Matthias Heiderich.

Pensado para abrigar recintos sociais no piso térreo e tramar a privacidade no segundo andar, o layout apresenta recursos inteligentes para intensificar o conforto térmico e suavizar a incidência solar, caso da cobertura da churrasqueira feita com ripado para sombreamento e dos toldos Stobag verticais instalados nas varandas. O apelo sensorial oferecido pelos acabamentos e o grafismo destacado na decoração – cuja predominância de cores cintila entre o azul e o coral – são pontos que reforçam a métrica do morar bem, que, se vertida em poesia, poderia ser algo traduzido pelas rimas milimetricamente orquestradas por Caetano Veloso: “Onde queres descanso, sou desejo; onde queres desejo, e onde sou só desejo, queres não. E onde não queres nada, nada falta”.

“Os anfitriões são jovens e têm dois filhos pequenos, o que revela uma rotina bem agitada e que exige fórmulas práticas, mas que também serve como uma espécie de
oásis para relaxar”

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